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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

QUAL É A COR DO MUNDO?


Um ancião descansava num banco de madeira à sombra de uma árvore, quando foi abordado pelo motorista de um automóvel:
- Bom dia, meu amigo!- Bom dia!
- O senhor mora aqui? 
- Sim, há muitos anos... 
- Estarei vindo de mudança para cá e gostaria de saber como é o povo daqui.
- Deixe-me perguntar-lhe uma coisa primeiro, como são as pessoas lá da sua cidade?
- Ah! De onde venho o povo é gente boa, fraterna. Fiz muitos amigos. Só estou saindo de lá por imperativos da profissão. 
- O senhor é um homem de sorte, meu filho. Esta cidade é exatamente igual a sua. Vai gostar daqui!
O forasteiro agradeceu e partiu. Minutos depois apareceu outro motorista e tem a mesma conversa com o ancião. O ancião, lançou-lhe a mesma pergunta:
- Como são as pessoas lá da sua cidade? 
- Horríveis! Povo orgulhoso, cheio de preconceitos, arrogante! Não fiz um único amigo naquele lugar! 
- Sinto muito, filho, você está sem sorte, pois aqui encontrará exatamente o mesmo ambiente.
Um rapaz, que a tudo assistiu, não se conteve:
- Senhor, não pude deixar de ouvir as duas conversas... como pode responder à mesma pergunta com duas respostas tão diferentes uma da outra?- Nós vemos e julgamos o mundo a partir da nossa própria ótica, a partir do que nós mesmos somos.
Uma pessoa fofoqueira, por exemplo, de imediato enxergará todos os fofoqueiros da cidade; uma pessoa agressiva, de imediato enxergará todos os agressivos deste lugar.
O primeiro homem enxergará as pessoas boas e fraternas deste lugar; o outro, bem, enxergará os orgulhosos, os preconceituosos e os arrogantes.
A cor do mundo, portanto, depende da nossa ótica. O exterior estará sempre refletindo o que levamos no interior. 
 

A lâmpada do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo teu corpo terá luz.
Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas,
quão grandes são tais trevas!. Mateus 6.22-23

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